Voleicast: seleção feminina tem muito a trabalhar até Tóquio 2020

01/10/2019 às 15:00 | Publicado em podcast, Seleção feminina | Comentários desativados em Voleicast: seleção feminina tem muito a trabalhar até Tóquio 2020
Tags: , , , , , , , , , , , , , , , ,

Gabi tem sido a referência de ataque no Brasil, mas precisa de alguém para dividir a responsabilidade (Foto: Divulgação/FIVB)

Se uma palavra define a participação da seleção brasileira feminina de vôlei na recém-encerrada Copa do Mundo, ela seria instabilidade. Alternando atuações muito ruins, como contra Holanda e Estados Unidos, com bons jogos, como diante de China e Rússia, a equipe verde-amarela ficou na quarta colocação no último torneio que disputa em 2019.

Quais foram os pontos positivos e os negativos da equipe de José Roberto Guimarães na competição? O que a Copa do Mundo nos diz em termos de expecativa para a Olimpíada de Tóquio? Qual a avaliação do retorno de veteranas como Camila Brait, Fabiana e Sheilla? Isso e o Europeu masculino de vôlei, vencido pela Sérvia, são os assuntos da oitava edição do Voleicast, podcast de vôlei comandado pelas jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino.

Ouça mais:

Voleicast, episódio 05: Brasil passa sufoco nos Pré-Olímpicos e o nível fraco do Pan

Voleicast, episódio 06: Brasil mantém a hegemonia no Sul-americano feminino de vôlei

Temos ainda outra novidade: a partir de agora, você pode fazer parte do clube de assinaturas do Saída de Rede – Voleicast, não só contribuindo para a manutenção e melhora do nosso trabalho como também recebendo recompensas como sorteio de camisas, livros e participação em um grupo exclusivo com lives periódicas no Facebook. Clique aqui e veja o que mais se adequa ao seu bolso.

Para conferir a nova edição do Voleicast, é só apertar o play!

Também é possível ouvir o Voleicast no seu celular através dos principais agregadores de podcasts, caso do Spotify, Google Podcasts, Podcasts da AppleBreakerPocketCasts.

Contra time B da Sérvia, Brasil estreia com vitória na Copa do Mundo

14/09/2019 às 7:22 | Publicado em Seleção feminina, seleção sérvia | Comentários desativados em Contra time B da Sérvia, Brasil estreia com vitória na Copa do Mundo
Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , ,

Oposta Lorenne executa ataque na estreia do Brasil na Copa do Mundo (Foto: Divulgação/FIVB)

A seleção brasileira feminina de vôlei teve muitas dificuldades, mas estreou na Copa do Mundo neste sábado (14) com uma vitória de 3 sets a 2 sobre a Sérvia. A partida, realizada na cidade japonesa de Hamamatsu, terminou com parciais de 25-20, 23-25, 25-18, 22-25 e 15-12.

Atual campeã mundial e vencedora dos dois últimos Campeonatos Europeus (inclusive a edição 2019, encerrada no domingo passado), a seleção do Leste Europeu foi ao Oriente sem suas principais jogadoras, caso da oposta Tijana Boskovic, da ponteira Brankica Mihajlovic e da levantadora Maja Ognjenovic, que ganharam um período de descanso. Nem o técnico Zoran Terzic viajou, deixando o comando do grupo para o assistente Aleksandar Vladisavljev.

Ouça no Voleicast: Seleção feminina mantém hegemonia no Campeonato Sul-Americano 

Wallace diz se arrepender de 17 no Mundial, mas critica detratores

Melhor líbero do mundo, Grebennikov elogia Serginho e comenta desafios da França

O próprio Brasil também tem desfalques importantes, como a ponteira Natália e a oposta Tandara. Por outro lado, a equipe verde-amarela conta com reforços como a central Fabiana e a oposta Sheilla, que voltam à seleção após um hiato de três anos no qual preferiram se dedicar à vida pessoal – a meio-de-rede, inclusive, foi titular e acabou a partida como um dos destaques (16 pontos), mostrando estar recuperada de uma fascite plantar no pé direito.

A despeito dos desfalques, a Sérvia ofereceu muita resistência ao Brasil a partir do segundo set, quando o agressivo saque característico da equipe começou a entrar. Destaque ainda para as boas atuações da líbero Teodora Pusic e da oposta Ana Bjelica, que vai defender o Vôlei Osasco-Audax na volta da temporada de clubes – a atacante, inclusive, foi a maior pontuadora do jogo, com 24 pontos.

As brasileiras, por sua vez, mostraram um importante poder de reação quando jogaram atrás no placar, chegando perto de buscar o resultado após um segundo set repleto de falhas na recepção, conseguindo a virada depois de ter 8-11 de desvantagem na terceira parcial e também no tie-break. O bloqueio esteve bem de uma maneira geral, mas o saque não entrou como deveria e o ataque oscilou muito em todas as posições, assim como a defesa, que deixou cair diversas bolas que poderiam virar contra-ataques.

Como exemplo de tantos altos e baixos, no tie-break o Brasil começou de forma arrasadora, abrindo 4 a 0, mas o que parecia ser um set tranquilo quase se complicou, com a Sérvia passando à frente no placar. No fim, uma sequência de ataques de Lorenne (maior pontuadora brasileira, com 23 pontos) foi fundamental para que a equipe verde-amarela retomasse a dianteira e vencesse o jogo.

A seleção feminina volta à quadra às 5h da manhã (horário de Brasília) deste domingo (15) para um duelo regional contra a Argentina, que tomou um 3 a 0 da Holanda em sua estreia na competição. Na Copa do Mundo, todos os times enfrentam todos os times e quem somar mais pontos fica com o título.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter:@saidaderede

Sérvia poupa estrelas e deixa favoritismo para os rivais na Copa do Mundo

10/09/2019 às 6:00 | Publicado em Sem categoria | Comentários desativados em Sérvia poupa estrelas e deixa favoritismo para os rivais na Copa do Mundo
Tags: , , , , , , , , , , , , , , ,

Jogadoras como Mihajlovic (ao centro) e Boskovic (à direita) não irão ao Japão (Foto: Divulgação/CEV)

A Sérvia decidiu não aproveitar o bom momento para tentar faturar também o título da Copa do Mundo feminina de vôlei, cuja edição 2019 começa na próxima sexta-feira (13). Com o tricampeonato continental recém-conquistado, o time do Leste Europeu decidiu poupar algumas de suas principais estrelas da última competição do ano.

É o caso, por exemplo, da oposta Tijana Boskovic, principal atacante da equipe e eleita a melhor jogadora dos dois últimos Europeus, além do Mundial, também vencido pela Sérvia. A ponteira Brankica Mihajlovic, sua principal parceira de ataque e conhecida do público brasileiro por já ter jogado no Sesc-RJ, também não irá ao Japão. O mesmo acontece com o técnico Zoran Terzic, que será substituído pelo assistente Aleksandar Vladisavljev.

Ouça no Voleicast: Seleção feminina mantém hegemonia no Campeonato Sul-Americano 

Sem a principal força europeia, o favoritismo fica dividido entre a China e os Estados Unidos. Depois de jogarem o Campeonato Asiático com uma equipe B, as atuais campeãs olímpicas prometem jogar a Copa do Mundo com um elenco de melhor nível, enquanto as americanas contarão com um plantel com Jordan Larson e Annie Drews como principais destaques.

O Brasil, que vai estrear justamente contra a Sérvia na madrugada de sábado (5h30, pelo horário de Brasília) também não terá o melhor que pode, uma vez que a oposta Tandara e a ponteira Natália serão poupadas para recuperarem o melhor da forma física visando a Olimpíada de Tóquio. Sendo assim, os destaques do grupo comandado por José Roberto Guimarães serão a oposta Sheilla e a central Fabiana, que estão retomando as atividades com a seleção depois de três anos de ausência, além da ponteira Gabi. A líbero Camila Brait também fará sua reestreia na equipe, que não defende desde que foi preterida na convocação para a Rio 2016.

As demais equipes que disputarão a Copa do Mundo serão Argentina, Camarões, Coreia do Sul, Holanda, Japão, Quênia, República Dominicana e Rússia. O torneio ainda tem grande importância na distribuição de pontos para o ranking mundial, que serve para determinar a distribuição dos grupos na Olimpíada do ano que vem. A premiação de US$ 630 mil (cerca de R$ 2,58 milhões) para o time campeão é outro atrativo.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter:@saidaderede

Voleicast: Brasil mantém a hegemonia no Sul-americano feminino de vôlei

03/09/2019 às 6:00 | Publicado em Seleção feminina, Sem categoria, Sul-Americano | Comentários desativados em Voleicast: Brasil mantém a hegemonia no Sul-americano feminino de vôlei
Tags: , , , , , , , , , , , , ,

Brasil perdeu apenas um set na competição continental (Foto: Divulgação Confederação Sul-americana)

A hegemonia de 24 anos foi mantida: com uma vitória por 3 sets a 0 sobre a Colômbia na decisão, a seleção brasileira feminina de vôlei conquistou, no último domingo (01), o 21o título sul-americano de sua história. Destes, os últimos 13 foram consecutivos.

No sexto episódio do Voleicast, as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino, do Saída de Rede, para falar sobre o torneio, o primeiro de Sheilla e Fabiana nesta volta ao time nacional. As duas pouco jogaram e, assim como o restante do time, voltam agora a treinar em Saquarema para o último torneio da temporada, a Copa do Mundo, entre os dias 14 e 29 de setembro no Japão. Aperte o play, fã de vôlei!

Também é possível ouvir o Voleicast no seu celular através dos principais agregadores de podcasts, caso do Spotify, Google Podcasts, Podcasts da AppleBreakerPocketCasts.

Ouça mais:

Voleicast, episódio 05: Brasil passa sufoco nos Pré-Olímpicos e o nível fraco do Pan 

Voleicast, episódio 04: Queda do Brasil na VNL acende sinal amarelo para o Pré-Olímpico masculino

O que você achou do Sul-americano? Deixe sua opinião através da caixa de comentários abaixo, de nossa fanpage no Facebook, do nosso Twitter ou do e-mail saidaderede@uol.com.br. Você também pode aproveitar esses contatos para dar sugestões, fazer críticas ou até mesmo elogiar o Voleicast.

Volta de veteranas é aposta “tudo ou nada” da seleção feminina

30/06/2019 às 12:00 | Publicado em Seleção feminina | Comentários desativados em Volta de veteranas é aposta “tudo ou nada” da seleção feminina
Tags: , , , , , , , , , , , , , ,

Sheilla e Fabiana foram fundamentais no bicampeonato olímpico do Brasil, mas rendimento delas caiu nos últimos anos (Foto: Divulgação FIVB)

A notícia foi divulgada pela CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) no início da noite de sexta (28), já começo da manhã de sábado (29) na China, onde a seleção feminina faz os últimos preparativos para a fase final da Liga das Nações: depois de quase três anos sem servir o time nacional, Fabiana, 34, e Sheilla, 36, se apresentam em Saquarema nesta segunda-feira (1) visando aos demais torneios da temporada.

Trata-se de uma vitória pessoal do técnico José Roberto Guimarães, que durante todo esse período jamais escondeu sua vontade de continuar contando com ambas na seleção. As duas, que até então insistiam que apenas se dedicariam aos clubes na reta final de suas carreiras, foram convencidas a mudar de ideia obviamente visando à Olimpíada de Tóquio.

Mas até que ponto o retorno das veteranas é bom para o voleibol brasileiro? Ninguém aqui discute o talento de ambas, mas é improvável que, neste biênio 2019-2020, elas voltem a render o que renderam no auge, entre 2008 e 2012. Não é nem uma questão de idade (Carol Gattaz, 37, provou nos últimos anos que a data de nascimento pode ser um mero detalhe), mas sim do que temos visto nas quadras: no Dentil/ Praia Clube, Fabiana fez uma temporada apenas mediana, enquanto Sheilla é uma incógnita, dado que não disputa uma partida profissional desde agosto de 2016, com direito a uma cesárea que trouxe suas filhas gêmeas ao mundo no ano passado. Vale destacar, porém, que, mesmo suas últimas apresentações, apresentaram um nível claramente abaixo daquelas que a fizeram ser uma das atacantes mais badaladas do planeta.

A volta delas também abre espaço para o retorno de outras veteranas: Jaqueline e Thaisa, por exemplo, deram declarações recentes nas quais se mostraram dispostas a abdicar da aposentadoria da seleção nos próximos meses.

É uma aposta de alto risco: se der certo, Zé Roberto vai acumular mais uma medalha em sua vitoriosa carreira e o país irá se encher de moral, motivando jovens atletas. Se der errado, o Brasil entrará no novo ciclo olímpico com talentos desmotivados pelo fracasso e sob a pressão de trabalhar e ganhar experiência em apenas quatro anos (dois se nossa referência for o Mundial) para partidas grandes.

Isso tudo em um momento no qual talentos natos, como o das jogadoras citadas acima, parecem estar rareando no país, um claro indicativo de que o trabalho de renovação tem sido abaixo do esperado. É o caminho inverso feito pela China, campeã olímpica, Sérvia e Itália, finalistas do último Mundial.

Pode dar certo? Sim. Mas, se der errado, vai dar muito errado.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

Ouça o Voleicast, podcast do Saída de Rede

Por que a seleção brasileira tem acumulado pedidos de dispensa?

25/04/2019 às 6:00 | Publicado em bastidores, Seleção feminina | Comentários desativados em Por que a seleção brasileira tem acumulado pedidos de dispensa?
Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,

Problemas físicos, familiares e desgaste afetam a seleção a pouco mais de um ano da Olimpíada de Tóquio (Foto: Divulgação/FIVB)

O campeão da Superliga feminina ainda nem foi definido, mas o técnico José Roberto Guimarães já sabe: não poderá contar com pelo menos sete jogadoras com as quais gostaria de trabalhar na temporada 2019 da seleção brasileira: Adenízia, Camila Brait, Dani Lins, Drussyla, Gabi Cândido e Tássia pediram dispensa do time nacional, além de Thaísa, que anunciou um “adeus” à equipe. E a lista pode aumentar nos próximos dias, já que ainda faltam serem chamadas as atletas dos finalistas Dentil/Praia Clube e Itambé Minas.

Diante de tantas desistências, a pergunta que fica é: por que o Brasil tem sofrido com tantos pedidos de dispensas? O Saída de Rede conversou com pessoas ligadas à seleção feminina para responder a esta pergunta.

A primeira coisa a se ressaltar é que não há um boicote. Dani Lins e Thaísa, por exemplo, sofrem com problemas físicos sérios: enquanto a levantadora provavelmente passará por uma cirurgia nas costas nas próximas semanas, a central teve uma séria lesão no joelho esquerdo há dois anos e quer diminuir o ritmo jogando apenas por clubes para aumentar a longevidade da carreira – o físico também foi o responsável pelo afastamento de Drussyla e é uma preocupação para a oposta Tandara, que, com problemas no pé, terá o trabalho focado no Pré-Olímpico de agosto.

Leia mais:

Em jogo emocionante e marcado por lesão de Garay, Minas sai na frente na decisão

– Provável estreia de Leal e Pré-Olímpicos agitam o calendário do vôlei em 2019

– Base feminina de vôlei: por que não estão surgindo novos talentos?

O caso de Tássia é familiar: depois da morte da mãe, o avô atualmente se encontra com saúde extremamente debilitada. Já Gabi Cândido lida com a síndrome do pânico. Adenízia precisa de tempo para ficar com a família (a mãe passará por uma cirurgia) e se preparar para o casamento. Camila Brait, que em 2016 decidiu não defender mais a seleção após ser cortada da Olimpíada, agora diz que quer “entender como seriam as possíveis mudanças na minha vida atual” antes de aceitar uma volta, uma vez que tem uma filha pequena.

Diante destas alegações, o “SdR” apurou que a comissão técnica não se preocupa com a possibilidade de uma crise interna a pouco mais de um ano da Olimpíada de Tóquio. Procurado pela reportagem, o técnico José Roberto Guimarães limitou-se a dizer que vai se pronunciar apenas na terça-feira (30), quando receberá a imprensa nos treinos que já vem realizando em Saquarema (RJ).

Com um problema no pé, Tandara quase engrossou a lista de dispensas, mas fará um trabalho focado no Pré-Olímpico

CANSAÇO E DESGASTE

Mas é claro que nem tudo são flores. O “SdR” também constatou que há um sentimento generalizado entre as jogadoras de elite de que não vale mais a pena sacrificar tanto o físico como a vida com a família em prol da seleção brasileira. Além da maior importância dada por cada uma à vida fora das quadras, é fato que o calendário do vôlei é pesado, reduzindo os dias de férias das atletas – o Brasil é a única das grandes equipes internacionais a jogar a maioria das competições com força máxima.

Trata-se de uma decisão que, diga-se a verdade, rendeu muitos títulos à seleção, tendo os 12 títulos do extinto Grand Prix como principal exemplo, além do entrosamento que gerou as medalhas de ouro nas Olimpíadas de Pequim 2008 e Londres 2012. Mas que também cobra um preço.

Há ainda um outro fator nesta série de dispensas: um certo desgaste com o trabalho de Zé Roberto. “O povo já está meio de saco cheio, digamos assim”, afirmou uma pessoa ligada à seleção brasileira, cujo nome será preservado. A sondagem de veteranas, como Sheilla e Carol Gattaz, para voltar a defender o Brasil, incomoda algumas jogadoras mais novas, receosas com a possibilidade de perderem os dias de descanso sem ganhar, em troca, oportunidades suficientes para mostrar seu trabalho e terem chances reais de jogarem a Olimpíada de Tóquio.

Trabalhar a ansiedade das jovens ao mesmo tempo que gerencia as lesões e busca bons resultados visando Tóquio 2020 mesmo sem ter todas as peças que gostaria à disposição é o grande desafio de Zé Roberto este ano. A pressão é grande, especialmente num país imediatista como o Brasil. Resta saber como a seleção lidará com isso.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

*Errata: ao contrário do anteriormente informado, Tandara foi inscrita na Liga das Nações. A informação já foi corrigida.

Dez anos do ouro em Pequim: como o Brasil se superou e calou os críticos?

23/08/2018 às 6:00 | Publicado em jogos olímpicos, por onde anda, Seleção feminina | Comentários desativados em Dez anos do ouro em Pequim: como o Brasil se superou e calou os críticos?
Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,

Campanha brasileira na China teve apenas uma derrota em 25 sets disputados (Foto: Cameron Spencer/Getty Images)

O placar apontava 19 a 19 com o Brasil vencendo a final olímpica de Pequim 2008 por 2 sets a 1 quando o técnico José Roberto Guimarães colocou Sassá em quadra para sacar no lugar de Paula Pequeno. A reserva, porém, lançou a bola um pouco longe demais, comprometendo o movimento, acertando a rede e dando um ponto de graça para os Estados Unidos. A tensão, inerente a um jogo daquele quilate, era ainda maior por conta do histórico de “quases” que deu ao longo daquele ciclo olímpico a cruel alcunha de “amarelonas” à seleção brasileira feminina de vôlei.

Estar tão perto e não subir ao ponto mais alto do pódio havia sido a trajetória do time na final do Mundial de 2006, que terminou com vitória da Rússia no tie-break e nos Jogos Pan-americanos de 2007, quando diante de um Maracanãzinho lotado o time sucumbiu para Cuba novamente no quinto set. Isso sem contar a semifinal da Olimpíada de Atenas, em 2004, quando a virada veio mesmo após a equipe ter ficado a um ponto da vitória, com um 24 a 19 na quarta parcial. O fantasma da falha no momento decisivo perseguia as brasileiras, especialmente Mari, Fofão, Walewska, Sassá, Valeskinha e Fabiana, remanescentes da tragédia grega, além do treinador José Roberto Guimarães e sua comissão técnica.

Mas por que na China a história da seleção teve um outro final, bem mais feliz? “Parecia que estava todo mundo em estado alfa. Todo mundo ligado para não deixar escapar a nossa meta. Poucas vezes na minha carreira senti um grupo em tão grande sintonia”, relembra Paula Pequeno, eleita a melhor jogadora da competição. De fato, após o erro de Sassá em um momento estratégico, o grupo não se abalou e, com três bloqueios encaminhou a vitória sacramentada em um erro de ataque de Logan Tom, melhor jogadora americana na ocasião. Final: 3 sets a 1, parciais de 25-15, 18-25, 25-13 e 25-21.

Paredão: bloqueio foi um dos pontos fortes da seleção no torneio (Foto: Cameron Spencer/Getty Images)

A jogada que resultou em um dos bloqueios naquela reta decisiva de set, no 21 a 20, é emblemática para mostrar a superação do Brasil. Após saque de Walewska, a líbero Davis recepciona e manda na mão da levantadora Berg. A armadora aciona pela posição 4 Tayyiba Haneef-Park, gigante de 2,01m, que ataca em diagonal por cima do bloqueio. No fundo da quadra, a própria Walewska consegue fazer a defesa, mas sem o controle da bola, que escapa para fora. Ainda em quadra por uma decisão ousada de Zé Roberto (o esperado seria que Paula Pequeno, em grande forma, tivesse voltado), Sassá dá um pique de quatro metros e salva a jogada. Mari manda para o outro lado. O time se recompõe rapidamente e Fabiana consegue um bloqueio na china executada por Danielle Scott-Arruda.

Termômetro de um time bem treinado e focado, o bloqueio foi um dos pontos altos daquela campanha brasileira que teve apenas um set perdido, justamente o da final. E olha que o Brasil não teve facilidade no torneio: de todas as grandes seleções do mundo à época, a única que não esteve no caminho verde-amarelo foi Cuba, que terminaria na quarta colocação. “Essa geração foi muito resiliente, soube esperar a hora certa. Caiu várias vezes, mas sempre teve força para se levantar. Acho que resiliência resume bem o que passamos antes da conquista”, resume a central Walewska.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

Foi um daqueles raros momentos esportivos em que todo mundo de uma equipe joga muito bem – Sheilla, por exemplo, atacante de talento incontestável, destacou-se mesmo no bloqueio, formando um paredão ao lado de Fabiana. No ataque, as ponteiras Mari e Paula Pequeno viveram momentos sublimes, premiando o arrojo da comissão técnica em escalar as duas como titulares, ainda que ambas tivessem claras dificuldades no passe. Tamanha confiança pode ser explicada porque a levantadora e líder do time era Fofão, veterana habilidosa que sabia viver ali sua última grande chance de ganhar o ouro.

E pensar que, por pouco, Fofão não esteve ali. Sentindo-se injustiçada pela opção de Zé Roberto em dar a titularidade de Atenas 2004 para Fernanda Venturini, a paulista havia decidido deixar a seleção após o quarto lugar naquela Olimpíada. O treinador, porém, pediu que ela voltasse e foi atendido. A exigência era que a situação não se repetisse, o que foi reforçado quando Fernanda, com o apoio da opinião pública e do então presidente da CBV, Ary Graça, se ofereceu para voltar à seleção a apenas quatro meses do início da Olimpíada chinesa. Ali Fofão foi clara: era ela ou Fernanda. Zé ficou do lado dela e certamente não se arrepende de sua escolha.

Semi contra a China foi complicado, apesar do 3 sets a 0 (Foto: Jeff Gross/Getty Images)

Em sua biografia, “Toque de Gênio”, Fofão lembra que o jogo mais decisivo da campanha em Pequim não foi a final, mas sim a semi contra a China. É que, não bastasse estar diante do forte time de casa, que estava em busca do bi, ainda havia o fato de a seleção feminina ter perdido nas quatro tentativas de chegar à decisão olímpica até então, em Barcelona 1992, Atlanta 1996, Sidney 2000 e Atenas 2004. “Aquele era o jogo mais importante das nossas vidas”, define Fofão. Nervosos, ambos os times erraram demais no primeiro set, mas a vitória por 27 a 25 deu a confiança necessária para o Brasil embalar e calar os 13 mil torcedores que lotavam o ginásio de Pequim com uma vitória por 3 sets a 0.

LEVANTAMENTO DE PESO E MENSTRUÇÃO

Os resultados obtidos em quadra são resultado direto da boa preparação física feita ao longo de todo o ciclo olímpico. Profissional responsável por essa área até hoje, José Elias de Proença conta que, após a derrota para a Rússia em 2004, a comissão técnica se reuniu e chegou à conclusão que faltava potência e força física às brasileiras. Iniciou-se então um trabalho de levantamento de peso intenso, semelhante ao executado pelos atletas que vão às Olimpíadas justamente para disputar o halterofilismo.

“Trabalhamos muito as técnicas de arranco, arremesso e agachamento. Algumas meninas suplantaram 130 kg de agachamento, o que é uma marca considerável para o peso corporal delas, por volta de 75 kg. Elas ficaram muito fortes e potentes”, conta Zé Elias. Junto com o departamento médico, passou-se também a monitorar o ciclo menstrual das convocadas, com o objetivo de aumentar o trabalho de força no período pós-menstruação contando com a ajuda dos hormônios.

Zé Elias trabalha com a seleção até hoje e auxilia na recuperação de jogadoras como Thaisa em sua clínica, a Dois Andares (Foto: Divulgação)

Por fim, os níveis de cortisol e testosterona também foram acompanhados e trabalhados via alimentação para que o stress não chegasse a um índice prejudicial às jogadoras. “Foi um trabalho conjunto sobre o qual o Zé Roberto costuma dizer que todas as variáveis foram favoráveis: elas estavam fortes fisicamente, mais seguras psicologicamente e havia um comprometimento do grupo. A gente notava na Vila Olímpica que era uma pessoa só andando enquanto grupo”, destaca.

Uma década depois, Paula Pequeno resume o sentimento gerado por aquele torneio: “Foi um momento especial para todas nós, que trabalhamos tanto e estávamos focadas na meta de conquistar a primeira medalha olímpica do vôlei feminino para o Brasil”. Já Walewska, que também tem o bronze em Sidney 2000 no currículo, lembra que a conquista pertence a muito mais atletas que as 12 convocadas na ocasião: “Esse ouro foi construído por muitas jogadoras. Por muitos anos, elas se sacrificaram sem nenhuma estrutura para que em 2008 toda essa dedicação e persistência fossem coroados. Todas merecem ser lembradas através desse símbolo de ouro”.

MVP da Olimpíada, Paula Pequeno voltará a defender o Osasco Audax nesta temporada(Foto; Cameron Spencer/Getty Images)

POR ONDE ANDAM AS CAMPEÃS OLÍMPICAS?

Carol Albuquerque – reserva no Osasco Audax, clube no qual vai para a terceira temporada seguida
Fabi – despediu-se das quadras ao término da última Superliga e virou comentarista da Globo/SporTV
Fabiana – Capitã do Praia, atual campeão brasileiro. Parou de jogar pela seleção com a derrota na Olimpíada do Rio
Fofão – Jogou até 2015, quando se aposentou das quadras aos 45 anos; tem participado de eventos sobre violência contra a mulher e lançou uma biografia este ano
Jaqueline – anunciou sua despedida da seleção em julho, mas ainda negocia com clubes para permanecer jogando
Mari – tirou 2017/2018 como temporada sabática e abriu uma loja de alimentação saudável em São Paulo
Paula Pequeno – depois de passagens discretas pelo Brasília e Bauru, volta ao Osasco nesta temporada
Sassá – Joga desde 2016 pelo Fluminense, onde passou a também exercer a função de líbero
Sheilla – grávida de gêmeas, não atua desde a Olimpíada do Rio 2016, mas não descarta voltar a jogar
Thaísa – única a seguir na seleção, tenta voltar à melhor forma após graves lesões no tornozelo e joelho
Valeskinha – foi campeã da Superliga B pelo Curitiba na última temporada e segue treinando com a equipe
Walewska – importante no título do Dentil/Praia na Superliga 17/18, transferiu-se para Osasco

CAMPANHA BRASILEIRA EM PEQUIM 2008

Primeira fase
Brasil 3 x 0 Argélia – 25-11, 25-11 e 25-10
Brasil 3 x 0 Rússia – 25-14, 25-14 e 25-16
Brasil 3 x 0 Sérvia – 25-15, 25-13 e 25-23
Brasil 3 x 0 Cazaquistão – 25-13, 25-06 e 27-25
Brasil 3 x 0 Itália – 25-16, 25-22 e 25-17

Quartas-de-final
Brasil 3 x 0 Japão – 25-12, 25-20 e 25-16

Semifinal
Brasil 3 x 0 China – 27-25, 25-22 e 25-14

Final
Brasil 3 x 1 EUA – 25-15, 18-25, 25-13 e 25-21

Sheilla fala sobre futuro no vôlei após o nascimento das filhas

08/08/2018 às 6:00 | Publicado em Atleta | Comentários desativados em Sheilla fala sobre futuro no vôlei após o nascimento das filhas
Tags: , , , , ,

A oposta afirma que para a seleção ela não volta, mas deixa em aberto o retorno para o vôlei (Foto: Divulgação/FIVB)

Por Naiara Araújo

A bicampeã olímpica Sheilla Castro continua afastada das quadras e o motivo é ótimo: a espera das gêmeas Liz e Ninna. Depois de anos dedicados ao vôlei brasileiro, no fim das Olimpíadas do Rio ela tomou a decisão de tirar férias prolongadas para se preparar para a maternidade. A boa notícia para os fãs da oposta é que ela não planeja se despedir definitivamente das quadras. Aos seis meses de gestação, ela confirmou a possiblidade de voltar a jogar vôlei após o nascimentos das filhas.

“Para a seleção eu não volto, mas para o vôlei pode ser que sim”, afirmou Sheilla. Aos 35 anos, a atleta planeja dedicar mais tempo à maternidade antes de voltar às quadras. “Até os seis meses delas eu não jogo em nenhum lugar. Eu não vou fazer nada corrido, quero curtir as minhas filhas”, disse a jogadora.

Sheilla está desde 2016 planejando a gravidez. Após sofrer um aborto espontâneo na primeira tentativa, ela conta que a atual gestação está bem tranquila. Passados os três primeiros meses de gravidez, a atleta fez questão de voltar a praticar atividade física e atualmente faz um treino para gestantes. Yoga, alongamento, musculação e aeróbica fazem parte da rotina dela.

A jogadora conta que não se arrepende de não ter sido mãe antes e acredita que hoje em dia as mulheres estão tendo filhos mais tarde. “Eu acho que é quando chega o momento”, disse Sheilla. “Lógico que com o esporte a gente já programa que tem que ser mais tarde, mas eu, sinceramente, antes dos 32 anos não me via mãe.”

Antes dos 32 anos Sheilla não se imaginava sendo mãe e hoje espera as gêmeas Liz e Ninna (Foto: Divulgação/Instagram)

Belo Horizonte, cidade natal da jogadora, foi o lugar escolhido para o nascimento das gêmeas. Apesar de inicialmente ficar em território mineiro, no futuro ela está disposta a mudar para jogar fora do estado. “O meu marido é de São Paulo, eu escolhi Belo Horizonte para estar próxima da família no início, mas depois ainda não sabemos”, contou a oposta. Um ponto ainda indefinido na carreira da jogadora é a sua aposentadoria, decisão que por enquanto ela prefere não programar.

Sheilla é uma jogadora experiente, coleciona títulos com a camisa da seleção brasileira, além de clubes nacionais e internacionais, e não deixou de opinar sobre a atual equipe feminina. Para a bicampeã olímpica, existe a possibilidade do Brasil vencer o Campeonato Mundial em 2018. “Todas as seleções são muito inconstantes, se o Brasil chegar num melhor momento no Mundial tem condições de ganhar sim”, afirmou Sheilla.

*Colaborou Demetrio Vecchioli

Curta o Saída de Rede no Facebook 

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

Convocação para o Mundial tem retorno de estrelas e campanha #VoltaGaray

20/07/2018 às 6:00 | Publicado em Seleção feminina | Comentários desativados em Convocação para o Mundial tem retorno de estrelas e campanha #VoltaGaray
Tags: , , , , , , , , , , , , , ,

A lista inicial conta com um importante reforço em relação às convocações anteriores: a ponteira Natália (Crédito: Divulgação/FIVB)

Por Daniel Rodrigues

A Confederação Brasileira de Vôlei vem, nos últimos dias, divulgando a lista das primeiras atletas convocadas visando a preparação para o Campeonato Mundial Feminino, que será disputado de 29 de setembro a 20 de outubro, no Japão.

Ao todo, 15 jogadoras já foram chamadas: as levantadoras Dani Lins e Roberta; a oposta Tandara; as centrais Adenízia, Bia, Carol e Thaisa e as ponteiras Gabi, Natália, Amanda, Drussyla, Rosamaria e Fernanda Tomé, além das líberos Gabiru e Suelen. Um primeiro grupo se apresentou no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ), na última segunda-feira (16), enquanto Dani, Thaisa, Tomé e Suelen começam a treinar no próximo domingo (22).

A lista conta com três importantes reforços em relação às convocações anteriores: a ponteira Natália, a central Thaisa e a levantadora Dani Lins. A nova contratação do Minas esteve tratando uma tendinite crônica no joelho direito durante os últimos três meses, visando estar em melhores condições físicas para o Mundial. Dani, por sua vez, teve sua primeira filha, Lara, no fim do mês de fevereiro, enquanto Thaisa passou os últimos meses se recuperando de grandes lesões no joelho e tornozelo. As três são referências em suas posições e reforços de peso na busca do primeiro título brasileiro na competição –  a seleção acumula três vices (1994, 2006 e 2010), além de um bronze (2014) na história do torneio

Em relação às brasileiras que estavam entre as 14 na Liga das Nações, competição em que o Brasil terminou na quarta colocação, não foram chamadas a levantadora Macris, a oposto Monique, a central Mara e Jaqueline, que anunciou aposentadoria da seleção.

Ainda no clima da convocação, na segunda (16) a ponteira Fernanda Garay postou uma foto em seu Instagram, desejando boa semana aos seus seguidores. O fato curioso não foi a postagem, mas sim os comentários das bicampeãs olímpicas Fabiana e Sheilla, com a # “VoltaGaray”. A jogadora do Praia Clube pediu dispensa da seleção em março para se dedicar mais à família e a vida pessoal, abdicando da disputa do Mundial. No entanto, os comentários das amigas podem deixar pistas de uma possível volta para o torneio. Não há dúvidas de que a seleção ganharia, e muito, se a gaúcha cedesse aos apelos e voltasse a vestir a camisa amarela.

O fato curioso não foi a postagem, mas sim os comentários das bicampeãs olímpicas Fabiana e Sheilla, com a # “VoltaGaray” (Crédito: Reprodução/Instagram)

Curta o Saída de Rede no Facebook 

Siga-nos no Twitter: @saidaderede 

Empresário de Sheilla desmente ida da jogadora para o vôlei de praia

08/11/2017 às 13:01 | Publicado em Atleta | Comentários desativados em Empresário de Sheilla desmente ida da jogadora para o vôlei de praia
Tags: , , , , , , ,

Sheilla atualmente está viajando com o marido na África do Sul (Foto: Reprodução/Instagram)

Uma notícia agitou os fãs de Sheilla Castro nesta terça-feira (7). De acordo com o site “Amo Voleibol”, a oposta estaria se preparando para deixar o vôlei indoor para se dedicar ao vôlei de praia a partir do ano que vem. A bicampeã olímpica não atua desde a eliminação para a China, nas quartas de final da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 16 de agosto de 2016.

O Saída de Rede procurou o empresário da jogadora, Léo Cunha, para ter mais detalhes. Ele, porém, negou que Sheilla esteja fazendo tal mudança. “Nada a ver! Me mandaram uma pseudo notícia de um site que nunca ouvi falar. Falam que a alteração do registro da CBV foi solicitada”, comentou Cunha. “Sugiro ligar lá para conferir se isso ocorreu”, ironizou.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

Questionado se existe alguma possibilidade de a atacante fechar com algum time nesta temporada, ele foi categórico: “Superliga sem chances. Ela não cabe nos times. Exterior ela não tem interesse no momento”.

Indignada com o ranking da Superliga, que proíbe qualquer equipe de contar com mais de duas jogadoras classificada como “sete pontos”, o máximo possível, Sheilla liderou um movimento de atletas que entrou em março com um mandado de segurança na Justiça do Trabalho para derrubar a medida e, assim, ter mais espaço para se encaixar no mercado nacional. A solicitação, porém, até agora não obteve resposta.

Atualmente, Sheilla encontra-se na África do Sul de férias com o marido, Brenno Brassioli. Em contato com o site “Olimpíada Todo Dia”, a assessoria de Sheilla não só negou a mudança para o vôlei de praia como acrescentou que a atleta de 34 anos está tentando engravidar.

Apesar da derrota na estreia, Jaqueline avisa: “Hinode pode surpreender”

Celebridades, times mistos e escândalo: o vôlei já chamou a atenção nos EUA

Próxima Página »

Blog no WordPress.com.
Entries e comentários feeds.